quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

“ A ORAÇÃO DO "PAI NOSSO" Parte 8

E não nos deixe cair em tentação mas livra-nos do mal” 

   Um dos fatos mais desastrosos ocorridos na história da humanidade foi a entrada  do mal. Desde a sua admissão por Adão e Eva, o bem e o mal têm travado intensas batalhas. Não há como equilibrar essas duas forças, tão pouco admitir que elas possam conviver pacificamente

   Percebemos na oração do Pai Nosso  a preocupação de JESUS em não nos deixar cair na tentação. A tradução “ARR” usa  a frase ”não nos induzas à tentação”, porém, a versão ARC utiliza “não nos deixe cair em tentação”. A tentação tem como objetivo principal nos induzir a cometer algo que contraria a vontade de Deus. 

  Em resumo: procura nos derrubar, e tem como agente Satanás, que é o acusador dos irmãos e sua tarefa principal é ver as criaturas de Deus caídas e longe de sua comunhão.
Por isso a Bíblia afirma que ele “peca desde o princípio e nunca se firmou na verdade. (Jo 8.44). Já em Tiago1.12...o apóstolo afirma que “ninguém sendo tentado  diga: de Deus sou tentado, porque Deus não é tentado pelo mal e a ninguém tenta, mas cada um é tentado quando atraído e seduzido pela sua própria concupiscência “.Quando Deus permite que sejamos provados seu intuito é o de nos aprovar, fortalecer nosso caráter, ou seja, nos manter de pé na sua presença. 

   O Senhor Jesus orou ao pai para que não nos deixasse cair em tentação, isto é, não estaríamos isentos da tentação, mas para que, quando ela ocorresse fôssemos sustentados pelo Senhor para não cedermos a sua investida.
Somente Deus pode nos livrar da influência do mal, da influência do mundo e de Satanás, porém, nosso inimigo maior, somos nós mesmos, nossa natureza pecaminosa, que  precisamos fazer “morrer todos os dias e submetê-la a Cristo” até a sua volta.

A nossa natureza ainda nos acossa, e “aquele que  pensa estar em pé, veja que não caia”( 1Co 10.12 ). Jesus disse na oração sacerdotal (Jo 17.15): “não rogo que tires do mundo, mas que os proteja do maligno”.
Essa intercessão de Jesus por seus discípulos “viáticos e peregrinos” é extremamente consoladora para nós, que continuaremos envolvidos na luta até nosso último momento de vida.
Mas a nossa luta já tem gosto de vitória, porque ela é travada em nome e no poder daquele que já venceu.

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