terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

FUJA DO PECADO






"Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio."   Salmos 32.3,4

  




Há duas maneiras de encararmos o pecado na nossa vida. Uma delas é reconhecê-lo, confessá-lo com tristeza diante do Senhor e receber o perdão. Esse pecado se torna "coberto", coberto pelo manto de misericórdia de Deus. Outra maneira é tentar ocultá-lo e sentir o seu peso corroendo a nossa vida.

   O rei e salmista Davi pecou e tentou ocultar o seu erro. Ele adulterou com Bate-Seba, que engravidou. Pecado atrai pecado. Davi  tentou esconder o seu erro e, sem ver outra saída, mandou que o marido dela fosse morto no campo de batalha. Logo em seguida, casou-se com Bate-Seba como se estivesse consolando uma viúva, e tudo parecia estar resolvido.

   As aparências foram mantidas, mas o coração de Davi se despedaçava. Ele sabia que não podia esconder de Deus o que havia feito. Seu sofrimento não cessava. Ele mesmo escreveu a respeito de Deus: "A tua mão pesava dia e noite sobre mim." Por fim, ao ser confrontado pelo profeta Natã, confessou o seu pecado, derramou o seu coração diante de Deus e recebeu o perdão.

   Enquanto escondemos algum pecado, envelhecemos, adoecemos e até enlouquecemos. O peso da culpa esmaga. Mas assim como Davi, podemos encontrar alívio para o nosso coração quando confessamos os nossos pecados. Salomão declarou certa vez que "Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia" Pv 28.13. A misericórdia de Deus nos refresca a alma.

   Confesse sinceramente os seus pecados a Deus e você voltará a ter paz no coração, e lembre-se da recomendação do Senhor Jesus  à mulher adúltera: "Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais." João 8.11 a.
   

sábado, 15 de fevereiro de 2014

O QUE VEJO - Parte 1

    

O que vejo não é exatamente o que gostaria de ver, mas é o que vejo! O que vejo é subjetivo, produto de experimentos, conhecimento pela prática observação. Mas, apesar de nem tudo ser o que parece, ainda assim é o que vejo! 


...pessoas, tratadas como qualquer objeto inanimado, códigos e números, que entram e saem de repartições e ambientes de trabalho sem serem percebidas, consideradas, reconhecidas, valorizadas; pessoas de caráter, de personalidade forte, discriminada pela cor da pele, religião ou pelo uniforme, julgadas pelo que possuem, e não por aquilo que são. São colaboradores, tratados como meros empregados da iniciativa privada.

...injustiças, escândalos, corrupção em todas as esferas da sociedade; violência no campo e na cidade; corrupção na política, no governo e, quem diria, até na Igreja de Cristo, considerada “coluna e firmeza da verdade”. São as instituições, sucumbindo à tentação do ganho fácil, do dinheiro não declarado, valendo-se da ausência de fiscalização e da consequente impunidade. 

 ...o descaso das autoridades, a discriminação aos pobres, deficientes, negros, crianças, mulheres e homossexuais, tratados com indiferença e desprezo. É a sociedade pós-moderna, com sua filosofia narcisista, relativista, egoísta, hedonista e ateísta.

...o empenho insano, de o ser humano viver como se Deus não existisse; como se não houvesse amanhã; como se uma prestação de contas jamais fosse ocorrer.

...a insensibilidade, a hipocrisia e a mentira entre as pessoas, famílias, empresários, colegas de trabalho, líderes políticos e religiosos.

...um mundo onde o ser humano assemelha-se a um bicho, a um irracional, que tira a vida do semelhante por um objeto, por uma ninharia, por simples prazer! Mata-se por não se ter algo de valor para entregar ao meliante. É a banalização da vida.

...os valores sendo invertidos: não existe o certo, não existe o errado. Não há conceitos, nem valores. Não há o que possa ser defendido. Nenhum discurso deve ser feito, ao mesmo tempo qualquer discurso é válido. Nada é verdadeiro, assim como cada pessoa pode ter a sua verdade. Não existem valores que possam ser dados como valores verdadeiramente sociais, o que existe são valores individuais, defendidos por cada pessoa. Tudo é possível, mesmo àquele que não crê, porque não há no que se crer. É o relativismo imperando na sua pior forma.

...os marcos sendo removidos, tabus quebrados e a permissividade dominando as pessoas. O resultado não poderia ser outro: violência juvenil, aumento do consumo de drogas, crimes hediondos cometidos por jovens de classe média alta, estupros, sequestros, etc.

...a superficialidade dos relacionamentos humanos, especialmente na família. Homens e mulheres que entram e saem do casamento sem nunca terem de fato, entradonele. Abandonam filhos, deixam tudo para trás, a fim de viverem sua vida louca e egoísta. É a desvalorização da Família.

      ...a ingratidão e a insensatez dos filhos, que desprezam os pais,                               preferindo seguir  conselhos de estranhos, desprovidos de qualquer                       valor ético e moral. As consequências são inevitáveis:                                               desperdiçam a melhor fase de suas vidas e vivem   menos.

                                                                                                    Continua.....