sábado, 30 de junho de 2012

EVANGÉLICOS JÁ SOMAM 42,3 MILHÕES NO BRASIL


População evangélica passa de 15,4% para 22,2% em 10 anos e alcança 42,3 milhões de fiéis em 2010


 Dados do Censo Demográfico 2010, divulgados nesta sexta-feira (29), mostram que a população evangélica no Brasil passou de 15,4% da população brasileira para 22,2%, o que dá um crescimento de 6,8 pontos percentuais nos últimos dez anos, e atualmente representa 42,3 milhões de pessoas --sendo esta a segunda religião com o maior número de adeptos no país.
A pesquisa também indica aumento da população espírita, que hoje é de 3,8 milhões, e das pessoas que se declararam sem religião (aproximadamente 15 milhões).
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o aumento no número de evangélicos é proporcional ao crescente declínio da religião católica, que perdeu 9,4% de fiéis em relação ao Censo de 1991.

Ainda assim, o catolicismo é predominante no país: são mais de 123 milhões de pessoas (64,6% da população brasileira; até 2000 eram 73,6%). O Brasil é considerado o maior país do mundo em números de católicos nominais.

Até o início da década de 90, os evangélicos representavam apenas 9% do contingente populacional, dos quais a maioria de origem pentecostal. Com a expansão das igrejas evangélicas pelo país e a veiculação de programas religiosos nas emissoras de televisão, tal índice subiu 44,16%.


A maior concentração de evangélicos foi registrada em Rondônia (33,8%), e a menor no Piauí (9,7%). A pesquisa mostra ainda que 60% são de origem pentecostal, 18,5%, evangélicos de missão e 21,8 %, evangélicos não determinados. Os religiosos consideram que o Brasil possui a maior concentração mundial de evangélicos de origem pentecostal.
Já em relação aos evangélicos em geral --o que inclui o protestantismo--, o primeiro lugar do ranking é ocupado pelos Estados Unidos, onde mais da metade da população é adepta da religião (mais de 155 milhões de pessoas

Espíritas e pessoas sem religião

Os espíritas, por sua vez, que passaram de 1,3% da população, em 2000, para 2%, em 2010 --um aumento de cerca de 1,5 milhão de pessoas. O  aumento mais expressivo foi observado na região Sudeste, cuja proporção passou de 2% para 3,1% nos últimos dez anos.
Segundo os dados do IBGE, o Rio de Janeiro é o Estado com o maior índice de pessoas que se declararam espíritas, com 4%, seguido de São Paulo (3,3%), Minas Gerais (2,1%) e Espírito Santo (1%).
O Censo 2010 também registrou aumento entre a população que se declarou sem religião. Em 2000 eram quase 12,5 milhões (7,3%), ultrapassando os 15 milhões em 2010 (8,0%). Os adeptos da umbanda (407 mil) e do candomblé (167 mil) mantiveram-se em 0,3% em 2010.

Declínio do catolicismo

Embora o perfil religioso da população brasileira mantenha, em 2010, a histórica maioria católica, esta religião vem perdendo adeptos desde o primeiro Censo, realizado em 1872.
Em aproximadamente um século, a proporção de católicos na população brasileira variou 7,9 pontos percentuais, reduzindo de 99,7%, em 1872, para 91,8% em 1970. Desde então, os dados censitários do IBGE mostram que a religião passa por uma fase de declínio: nos últimos dez anos, os católicos passaram de 73,6% para 64,6%.
Esta redução no percentual de católicos ocorreu em todas as regiões, mantendo-se mais elevada no Nordeste (de 79,9% para 72,2% entre 2000 e 2010) e no Sul (de 77,4% para 70,1%). A maior redução ocorreu no Norte, de 71,3% para 60,6%, ao passo que os evangélicos, nessa região, aumentaram sua representatividade de 19,8% para 28,5%.
O menor percentual de católicos foi encontrado no Estado do Rio de Janeiro: 45,8% em 2010. O maior percentual pertence ao Piauí, com 85,1%.

Religião no Brasil

·         123 milhões de católicos

·         42,3 milhõesde evangélicos

·         15 milhões sem religião 

·         3,8 milhões de espíritas

·         407 mil umbandistas

·         167 mil adeptos do candomblé 





Fonte: Hanrrikson de Andrade Do UOL, no Rio   29/06/201210h00






segunda-feira, 25 de junho de 2012

ILUSÃO OU REALIDADE?





 "MILAGROSO!..." "Revolucionário!..." "O maior de todos!" Somos inundados por uma enchente de reinvidicações extravagantes enquanto ficamos mudando os canais da televisão ou folheando as páginas de uma revista. As mensagens saltam aos nossos olhos.

   Os produtos garantem que são novos, melhorados, fantásticos, e capazes de mudar a nossa vida. Por apenas alguns reais podemos ter "roupas mais limpas", "dentes mais brancos", "cabelos glamurosos", e "comida mais gostosa". Automóveis, perfumes, bebidas dietéticas e antissépticos bucais garantem trazer felicidade, amigos e a boa vida; e é impossível imaginar todas as promessas que os políticos fazem antes de uma eleição. Mas falar é fácil e, frequentemente, logo percebemos que tais promessas eram vazias, bem distantes da verdade.

   "Jesus é a resposta!..." "Creia em Deus!..." "Venha comigo à igreja!" Muitos cristãos também fazem grandes reinvidicações, mas são frequentemente culpados de menosprezá-las por meio de suas atitudes. Professando confiar em Deus e ser seu povo, agarram-se firmemente ao mundo e aos seus valores. Possuindo todas as respostas certas, contradizem o evangelho através de seu modo de viver.

   Tiago confronta este conflito. Não é suficiente falar da fé cristã, ele diz; devemos vivê-la. "Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?" ARA (2.14). A fé genuína inevitavelmente produzirá boas obras.

   A prova da realidade da nossa fé é uma vida transformada. Quando alguém reivindica ter fé, o que ele ou ela podem ter é um consentimento intelectual - uma concordância com um conjunto de ensinos cristãos - o que como tal seria uma fé incompleta. A verdadeira fé transforma nossa conduta como também nossa maneira de pensar. 
Se as nossas vidas permanecerem inalteradas, estaremos demonstrando que não cremos verdadeiramente nas verdades em que reivindicamos crer.

Conclusão: Há uma grande diferença entre o que "dizemos" e o que "fazemos", e via de regra, nossos atos sempre falam mais alto que nossos discursos.  Tiago recomenda: "Falai de tal maneira e de tal maneira procedei, como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade."(Tg 2.12). 

  E como afirmou o apóstolo Paulo [...] "para que vos torneis  irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo [...]. (Fp 2.15 ARA)

Um abraço!