segunda-feira, 25 de junho de 2012

ILUSÃO OU REALIDADE?





 "MILAGROSO!..." "Revolucionário!..." "O maior de todos!" Somos inundados por uma enchente de reinvidicações extravagantes enquanto ficamos mudando os canais da televisão ou folheando as páginas de uma revista. As mensagens saltam aos nossos olhos.

   Os produtos garantem que são novos, melhorados, fantásticos, e capazes de mudar a nossa vida. Por apenas alguns reais podemos ter "roupas mais limpas", "dentes mais brancos", "cabelos glamurosos", e "comida mais gostosa". Automóveis, perfumes, bebidas dietéticas e antissépticos bucais garantem trazer felicidade, amigos e a boa vida; e é impossível imaginar todas as promessas que os políticos fazem antes de uma eleição. Mas falar é fácil e, frequentemente, logo percebemos que tais promessas eram vazias, bem distantes da verdade.

   "Jesus é a resposta!..." "Creia em Deus!..." "Venha comigo à igreja!" Muitos cristãos também fazem grandes reinvidicações, mas são frequentemente culpados de menosprezá-las por meio de suas atitudes. Professando confiar em Deus e ser seu povo, agarram-se firmemente ao mundo e aos seus valores. Possuindo todas as respostas certas, contradizem o evangelho através de seu modo de viver.

   Tiago confronta este conflito. Não é suficiente falar da fé cristã, ele diz; devemos vivê-la. "Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?" ARA (2.14). A fé genuína inevitavelmente produzirá boas obras.

   A prova da realidade da nossa fé é uma vida transformada. Quando alguém reivindica ter fé, o que ele ou ela podem ter é um consentimento intelectual - uma concordância com um conjunto de ensinos cristãos - o que como tal seria uma fé incompleta. A verdadeira fé transforma nossa conduta como também nossa maneira de pensar. 
Se as nossas vidas permanecerem inalteradas, estaremos demonstrando que não cremos verdadeiramente nas verdades em que reivindicamos crer.

Conclusão: Há uma grande diferença entre o que "dizemos" e o que "fazemos", e via de regra, nossos atos sempre falam mais alto que nossos discursos.  Tiago recomenda: "Falai de tal maneira e de tal maneira procedei, como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade."(Tg 2.12). 

  E como afirmou o apóstolo Paulo [...] "para que vos torneis  irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo [...]. (Fp 2.15 ARA)

Um abraço!