domingo, 13 de julho de 2014

A FAMÍLIA E A IGREJA


O assunto em questão tem sido objeto de inúmeras investigações, diligências e também um importante campo de batalha para especulações, por parte das ciências sociais. O fato é que nossa ideia e conceito de família têm sido colocados em check, frente a  “evolução” porque ela tem passado no transcorrer dos anos, e é imprescindível entender essas mudanças para saber como agir.

   A cada dia, fatos novos despontam na vida familiar. O solteirismo (celibato) tem servido de alternativa para muitos. Muitos dos que contraem matrimônio, acabam divorciando-se. As famílias já não são tão numerosas como antes, e muitos, quando não adiam a chegado de filhos, simplesmente decidem não tê-los. O casal ocupa-se com  atividades profissionais fora de casa e poucos são os parentes que vivem próximos uns dos outros; a educação dos filhos está cada dia mais a cargo das creches  de tempo integral, jardins de infância, escolas e meios de comunicação.

O Estado tem assumido a incumbência – cultural e tradicionalmente reservada à família – de educar os filhos. A família está cada vez mais submissa as instituições políticas, e menos aos seus próprios membros. O que se conclui é que, embora os préstimos governamentais sejam indispensáveis para a vida contemporânea, não podem sobrepor os encargos relativos à família.

    É cada vez mais comum as pessoas viverem em comunidades, convivendo com pessoas que não se configuram como famílias. Há ainda a questão dos "casais" homossexuais, a legalização da união civil,  a geração de filhos por meio de "barrigas de aluguel" e a adoção destes, por tais casais; e também as famílias, onde a mulher é a líder, a “cabeça”, além de aumentar o número de pessoas vivendo juntas sem serem casadas. Não podemos esquecer também dos filhos, oriundos de outras uniões, convivendo na mesma casa, com o novo companheiro do pai ou da mãe e seus novos "irmãos". E a lista de “novidades” não pára por aí. 

No entanto, creio que a igreja como "coluna e firmeza da verdadenão pode prescindir dos princípios bíblicos que norteiam o comportamento da família na sociedade, nem admitir a desconstrução da família tradicional- defendida por políticos, simpatizantes e militantes do movimento LGBT, com apoio do governo Dilma e do PT - muito menos considerar como normais, tais relacionamentos, afinal, a Bíblia ainda é nossa regra de fé e prática. 


Insisto em afirmar que, ao olhar para a Palavra de Deus, em nenhum momento o vejo feliz com o que suas criaturas estão fazendo na terra.  Em função de sua misericórdia  e amor, bem como de sua vontade permissiva, Ele apenas tolera, porém, reprova tais “mudanças”, “inovações” e tudo o que contrarie seu projeto original!

   Como solução aos problemas pertinentes à família, espera-se que a igreja reforme sua vida, e, antes de qualquer coisa, renove suas liturgias, criando um contexto no qual as pessoas adquiram, mantenham e aprofundem a fé cristã. A igreja é uma associação humana com características peculiares. Ela é a ekklésia de Deus, um grupo de pessoas chamadas para ser e fazer algo juntas pelo bem estar de cada um. 


Por fim, penso que precisamos reconsiderar nossas concepções de igreja e de família, bem como elaborar e organizar programas que permitam reconquistar terrenos perdidos ao longo do tempo. A igreja deve começar a atuar com as famílias. A igreja deve proporcionar uma  qualidade de vida e experiência essencialmente diferente do que se apresenta na sociedade. Isso é o mínimo que se espera de uma classe que leva o nome do Senhor e do seu Cristo.

Que Deus te abençoe!!