sábado, 15 de fevereiro de 2014

O QUE VEJO - Parte 1

    

O que vejo não é exatamente o que gostaria de ver, mas é o que vejo! O que vejo é subjetivo, produto de experimentos, conhecimento pela prática observação. Mas, apesar de nem tudo ser o que parece, ainda assim é o que vejo! 


...pessoas, tratadas como qualquer objeto inanimado, códigos e números, que entram e saem de repartições e ambientes de trabalho sem serem percebidas, consideradas, reconhecidas, valorizadas; pessoas de caráter, de personalidade forte, discriminada pela cor da pele, religião ou pelo uniforme, julgadas pelo que possuem, e não por aquilo que são. São colaboradores, tratados como meros empregados da iniciativa privada.

...injustiças, escândalos, corrupção em todas as esferas da sociedade; violência no campo e na cidade; corrupção na política, no governo e, quem diria, até na Igreja de Cristo, considerada “coluna e firmeza da verdade”. São as instituições, sucumbindo à tentação do ganho fácil, do dinheiro não declarado, valendo-se da ausência de fiscalização e da consequente impunidade. 

 ...o descaso das autoridades, a discriminação aos pobres, deficientes, negros, crianças, mulheres e homossexuais, tratados com indiferença e desprezo. É a sociedade pós-moderna, com sua filosofia narcisista, relativista, egoísta, hedonista e ateísta.

...o empenho insano, de o ser humano viver como se Deus não existisse; como se não houvesse amanhã; como se uma prestação de contas jamais fosse ocorrer.

...a insensibilidade, a hipocrisia e a mentira entre as pessoas, famílias, empresários, colegas de trabalho, líderes políticos e religiosos.

...um mundo onde o ser humano assemelha-se a um bicho, a um irracional, que tira a vida do semelhante por um objeto, por uma ninharia, por simples prazer! Mata-se por não se ter algo de valor para entregar ao meliante. É a banalização da vida.

...os valores sendo invertidos: não existe o certo, não existe o errado. Não há conceitos, nem valores. Não há o que possa ser defendido. Nenhum discurso deve ser feito, ao mesmo tempo qualquer discurso é válido. Nada é verdadeiro, assim como cada pessoa pode ter a sua verdade. Não existem valores que possam ser dados como valores verdadeiramente sociais, o que existe são valores individuais, defendidos por cada pessoa. Tudo é possível, mesmo àquele que não crê, porque não há no que se crer. É o relativismo imperando na sua pior forma.

...os marcos sendo removidos, tabus quebrados e a permissividade dominando as pessoas. O resultado não poderia ser outro: violência juvenil, aumento do consumo de drogas, crimes hediondos cometidos por jovens de classe média alta, estupros, sequestros, etc.

...a superficialidade dos relacionamentos humanos, especialmente na família. Homens e mulheres que entram e saem do casamento sem nunca terem de fato, entradonele. Abandonam filhos, deixam tudo para trás, a fim de viverem sua vida louca e egoísta. É a desvalorização da Família.

      ...a ingratidão e a insensatez dos filhos, que desprezam os pais,                               preferindo seguir  conselhos de estranhos, desprovidos de qualquer                       valor ético e moral. As consequências são inevitáveis:                                               desperdiçam a melhor fase de suas vidas e vivem   menos.

                                                                                                    Continua.....