quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

CARÊNCIA DE VOCÊ

A vida tem me ensinado que, nos relacionamentos, há momentos em que, invariavelmente, a solidão parece instalar-se. E o que é pior: sem  aviso prévio. Estamos ao lado de quem amamos, mas sem perceber, a distância sorrateiramente se aproxima e passa a controlar a situação. Nesse momento é preciso buscar no íntimo força para combatê-la e fazer prevalecer o mais importante, a base de tudo: O amor. Pensando nisso, certo dia resolvi escrever essa poesia.                                   


 Estamos tão próximos e ao mesmo tempo tão distantes,
Trocamos olhares, nos tocamos, mas continuamos distantes...
Nos abraçamos, nos beijamos, mas a distância permanece.





Dormimos juntos, nos aquecemos, mas a distância persiste...
Trocamos palavras carinhosas, mas continuamos longe..
Somos tão íntimos, mas a distância entre nós não diminui...
Não há segredos entre nós, mas persiste a distância....

 

A distância é sempre um inimigo oculto, invisível até....
Sem convite se instala, e sem motivos, confunde o coração...
amplia seus domínios até esfriar de todo, o sentimento....
Ela é cruel e indesejável, mas está lá, imponente, reinando,
como se jamais fosse perder a majestade...





Entre nós ela tenta se impôr, como se possível fosse!
Mal sabe que nosso amor é mais resistente que o diamante...
Que num único gesto, tudo volta ao normal...
É uma questão de tempo, de minutos e até segundos...
E, então, ela vai embora, procurar outro lugar para ficar,







Circunstâncias podem nos afastar, por um pouco,
Mas nunca a ponto de nos fazer desistir de amar,
pois a única coisa que nos mantém juntos é o AMOR.        
Amar você me faz sentir vivo, alguém no mundo...





Preciso de você, preciso amá-la, abraçá-la, beijá-la!
Enfim, preciso expressar o quanto a amo, não com palavras
Mas  de um modo que estejamos sempre juntos,  envolvidos
e assim a distância jamais conseguirá nos separar.





" É PROIBIDA A REPRODUÇÃO POR QUALQUER MEIO, SEM AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO DO AUTOR."

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A VIDA É PARA SER VIVIDA - Reflexão



Hoje acordei pensando, como a vida pode ser vivida, dependendo das escolhas que fazemos e das sementes que lançamos no caminho. Mas independente de qualquer coisa que se pense ou se fale sobre ela, é fato que precisamos esforçar-nos para vivê-la da melhor forma possível, afinal, “a vida é passageira”, diz o adágio popular. "Um conto ligeiro", como afirma a Bíblia Sagrada. Viver a vida é, portanto, um desafio diário, que exige cuidados com o ser integral: corpo, a alma e o espírito.


Na vida, os resultados obtidos são sempre fruto daquilo que semeamos. Não há como escapar da lei natural: a da “semeadura”. Ela se aplica a todos, indistintamente. Muitas vezes, ainda que de modo inconsciente, semeamos pequenas sementes, e quando menos esperamos, elas começam a brotar e a crescer. O curioso, no entanto, é que a colheita é sempre muitas vezes maior do que as sementes que lançamos ao solo. Diante disso ficamos confusos, sem saber como e o que fazer. Nesse momento as coisas tendem a sair do controle. A solução, então, é esperar que a colheita acabe para que, após nova preparação do solo, outra semente seja lançada em seu lugar.  E assim o ciclo prossegue. Sabemos que um dia ela vai terminar, só não sabemos quando. Até lá, teremos de arcar com o ônus da semente que semeamos no passado. 



No campo espiritual há somente dois tipos de semente: aquelas pertencentes ao bornal de Deus e aquelas do bornal de Satanás. O ser humano, criado com capacidade para distinguir o certo do errado, o bem do mal, é quem faz sua opção por um deles. Dependendo desta, a futura colheita poderá ser satisfatória ou não, harmônica ou desastrosa.




Dificilmente reconhecemos que uma situação presente é fruto de decisões tomadas no passado, sem pensar, no calor de discussões e dos desentendimentos. Tampouco admitimos que alguém diga que nos equivocamos em nossas escolhas, que semeamos sementes ruins, tiradas do bornal do mal. Mas o fato é que as fizemos e as evidências estão aí para comprovar isso. Quanto mais fechamos os olhos para a realidade, mais tempo demoramos a sair dela. 




O fato de uma pessoa ignorar a lei da gravidade não a impede de espatifar-se no chão, se resolver  lançar-se do décimo andar de um edifício. Estamos semeando a todo instante, quer por palavras, ações ou atitudes.


Portanto, devemos prestar bastante atenção ao que dizemos, fazemos e à forma como agimos, conosco mesmos e com nosso semelhante, pois, tanto palavras, como ações e atitudes são sementes que lançamos a todo instante. Palavras negativas e de maldição, por exemplo, produzirão efeitos desastrosos no futuro, assim como ações impensadas ou mesmo, atitudes mesquinhas e más. A vida é para ser vivida de modo inteligente e sábio e isso implica em boas escolhas e decisões acertadas, tomadas após profunda reflexão.



É justo pensar que a vida nem é justa nem injusta, com quem quer que seja. Nossa vida é feita de escolhas e são elas que determinam o que vamos atrair sobre nós: se bênção ou maldição. Algumas decisões que tomamos marcarão nossa existência.
De nada adianta reclamar da vida. Isso em nada irá melhorá-la. É preciso rever o tipo de semente que estamos semeando e eliminar a colheita ruim, substituindo-a por uma de melhor tipo. O processo pode demorar um tempo, mas certamente se efetivará. O importante é dar o primeiro passo.

Todas as vezes que a vida nos “aperta”, voltamos o pensamento ao passado, para as razões que supostamente originaram tal desconforto. Geralmente culpamos pessoas ou situações por nossa incapacidade de administrar a própria vida. Mas no fundo, sabemos onde e porque erramos, porém, não temos a humildade necessária para reconhecer isso.

As turbulências porque passamos também têm o seu lado didático, porque sempre podemos tirar lições práticas e aprender com as adversidades. Só não podemos parar diante dos obstáculos, como se fosse uma missão impossível superá-los. A vida é preciosa e única. Não teremos outra pra viver. Valorizá-la é fundamental, e vivê-la em toda sua plenitude é um desafio a ser enfrentado todos os dias.




Finalmente, viver a vida não é uma ficção, uma novela ou um filme mostrado pela mídia televisiva, mas uma realidade, que pode ser dura, dependendo do tipo de semente que  utilizamos. Lancemos mão das sementes do bem. A escolha é pessoal e a responsabilidade também. É a sua vida. E a vida é para ser vivida!   Viva a VIDA!






" é Proibida a reprodução por qualquer meio, sem a autorização prévia do autor."

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

VOCÊ VAI SUPERAR


  
Cresci ouvindo as pessoas falarem que homem não chora e que,  jamais deveria expôr seus sentimentos. Muito menos se estivesse  interessado ou gostando de alguém.  Declarar-se ou dizer "Eu te amo" para essa pessoa, era considerado um sinal de fraqueza e significava ter perdido totalmente o controle sobre o outro. Eu não tinha a menor noção do que isso significava, já que não tivera ainda qualquer experiência amorosa, embora já estivesse com quinze anos. Não demorou muito, e então, sem qualquer aviso prévio, aos dezesseis,  apaixonei-me por uma pessoa. Julgava-a a melhor garota do bairro. A mais bela e perfeita do mundo.  Não admitia que ninguém dissesse o contrário. Mergulhei de cabeça naquela paixão. 


     

A música romântica embalava nossos encontros. Nossos momentos eram mágicos. Queria que fossem eternos. Estávamos sempre muito juntos um do outro. Jamais brigávamos. Não queria perdê-la de forma alguma. Mas era difícil ignorar o que minha família e alguns amigos falavam a respeito dela. Diziam que ela não prestava e que, quando  não estava comigo, traía-me com outro. Recusava-me  a acreditar. Achava que ela gostava de mim tanto quanto eu dela. Mas passei a ficar incomodado. No fundo, queria conferir se era verdade, mas estava com medo do que pudesse descobrir.




   Finalmente, criei coragem e resolvi tirar a história a limpo. Acompanhado de um amigo, fui um centro recreativo onde ela costumava ir, aos fins de semana. Não demorou muito para ela aparecesse abraçada com o outro. Só aí me dei conta de que havia aberto o coração para a pessoa errada. Soube que estavam juntos há bastante tempo. Ainda desnorteado, voltei para casa, decidido a terminar tudo e partir pra outra. 




    Ao anoitecer, quando a encontrei,  discutimos a relação e decidimos que o melhor era cada um seguir seu caminho, sem mágoas  ou ressentimentos. Meses mais tarde, conheci uma pessoa muito especial, por quem me apaixonei e com quem me casei. Até hoje. estamos juntos e temos um lindo filho. Mas essa história eu conto outro dia.




Das experiências que tive ao longo da vida, aprendi que  precisamos, de alguma maneira, expressar o que sentimos, um para o outro. Não ter medo de ser feliz. Há inúmeras formas de se fazer isto. Além de usar o diálogo, enviar cartões, passei a escrever poesias, como esta que escrevi logo abaixo. Foi a maneira mais original que encontrei de pôr para fora aquilo que me se passa comigo. Tenho muita coisa escrito, que espero transformar em livro, em breve. Sinto-me muito bem quando o faço. É uma terapia. Confira!


  
                                             
                                                        
                                                           VOCÊ VAI SUPERAR


                                               Tudo não passou de uma brincadeira,
                                                  de mal gosto, é verdade, admito,
                                                     mas foi com a melhor das intenções, 
                                                        acredite, você vai superar,
                                                            é só não levar a sério.





                                                Nada foi premeditado,
                                                   aconteceu de repente, por acaso.
                                                     Quando percebi era tarde,
                                                        Não é possível voltar no tempo,
                                                           Você vai superar, acredite.
                                                              É só não jogar tudo pro ar.

                                              

                                     
                                              Quase tudo se conquista na vida,
                                                 Fama, sucesso e bens,
                                                   Mas há algo, no entanto,
                                                     Que não se encontra em qualquer canto:
                                                        A felicidade de amar alguém.





                                               A liberdade é uma dádiva,
                                                 Ser livre é tudo que se quer,
                                                   Mas preferimos ser presos,
                                                      e não sairmos ilesos,
                                                        das armadilhas do amor.






                                               
                                                Por favor não leve tão a sério,
                                                   Não jogue tudo pro ar,
                                                     Nada foi premeditado, 
                                                       nem tudo está acabado, acredite.
                                                         Você vai superar. Eu te amo!!



 

Autor
Wanderlei D.S.Lopes
“Todos os direitos reservados”
Curitiba  Pr


" É proibida a reprodução por qualquer meio sem autorização por escrito do autor "

 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A MORTE DO CRISTO E


"Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E inclinando a cabeça, rendeu o espírito." Jo 19.30

A morte vicária e expiatória de Jesus na cruz,  é o maior  acontecimento  já registrado em toda a história. Ele cumpriu integralmente a justiça de Deus, que exigia um sacrifício perfeito, realizado por alguém irrepreensível, inculpável  e sem pecado. Ninguém mais poderia tê-lo feito. Somente Jesus. Através de sua morte, deu a todos, indistintamente, acesso ao perdão, à reconciliação e à comunhão com o Pai. Quem nele crer não será confundido!


A respeito do versículo supracitado, encontramos o seguinte comentário:
"Até aquele momento, a expiação dos pecados era feita por meio de um sistema sacrificial complicado. O pecado separa as pessoas de Deus; somente pelo sacrifício de um animal - um substituto do pecador - este poderia ser perdoado e ser considerado limpo diante de Deus. Mas as pessoas pecavam continuamente; assim os sacrifícios eram frequentemente exigidos. No entanto, Jesus tornou-se o supremo e derradeiro sacrifício pelo pecado. A palavra "consumado" significa "completamente acabado", nossa dívida foi paga. Jesus veio para consumar a obra de Deus, a salvação ( 4.34; 17.4 ), a fim de pagar o preço, cumprir a pena total por nossos pecados. Por meio de sua morte, o complexo sistema sacrificial teve fim, porque Jesus levou todos os pecados sobre si. Desde então, podemos aproximar-nos livremente de Deus por causa do sacrifício que Jesus fez por nós. Aqueles que crêem na morte e ressurreição de Jesus podem viver eternamente com Deus e escapar da punição pelo pecado."   
Nota de rodapé da Bíblia de aplicação pessoal - pg.1459
  
Sem querer esgotar o assunto, gostaria de tecer alguns comentários sobre cinco (5) benefícios proporcionados pelo sacrifício de Jesus na cruz: Expiação, Redenção, Reconciliação, Perdão e Remoção da maldição da lei:


1 – EXPIAÇÃO   

 “Expiar”: heb.Kãphar, cobrir, expiar, reconciliar, propiciar, pacificar. Suas formas verbais ocorrem cerca de 100 vezes na Bíblia hebraica. O termo expiação é encontrado pelo menos 16 vezes em Lv 16 (que trata do dia da expiação - Yom Kipur).

"Ato mediante o qual os pecadores são reconciliados com Deus - pela eliminação do pecado, que faz separação entre Deus e os pecadores. O Dia da Expiação, no AT, era um jejum anual, quando o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos para fazer expiação pelos pecados do povo (Lv 16). Os sacrifícios oferecidos no Dia da Expiação purificavam a nação inteira do pecado - até mesmo das transgressões inconscientes. Posteriormente, a morte de Cristo fez a expiação definitiva a favor dos crentes, tornando desnecessário qualquer sacrifício (Hb 9,23-28)."     Fonte:  http://www.bibliaonline.net/dicionario/
           

No N.T temos as palavras gregas hilasmos “propiciação” (1 Jo 2.2; 4.10), e hilasterion “propiciatório” (Rm 3.25; Hb 9.5). Estes termos descrevem o meio (em e através da pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo na cruz pelo derramamento do seu sangue no sacrifício vicário que fez pelo pecado.), pelo qual Deus mostra misericórdia ao pecador que crê em Cristo como único meio providenciado.  
O termo propiciação vem da palavra grega hilaskomai, que era usada entre os gregos com o significado de “tornar os deuses propícios, satisfazer, aplacar, propiciar. O uso desta palavra nunca é usado acerca de qualquer ato através do qual o homem traz Deus em atitude favorável ou disposição graciosa. É Deus que é propiciado pela vindicação de seu caráter Santo e justo.

A expiação tem efeito maior que a propiciação. Esta, indica o abrandamento da ira divina; aquela, o cancelamento de toda nossa dívida. Aprendemos três lições importantes com relação à expiação:

a)    A morte de Cristo é a base da expiação. “Sem derramamento de sangue...”
b)    Na expiação ocorre o cancelamento pleno do pecado com base na justiça de Deus.
c)    O pecador arrependido recebe a restauração de sua comunhão com Deus. 

2 - REDENÇÃO  
   
Oriunda da palavra Grega. Exagorazõ, significa “comprar para fora”, denota “resgatar”, sobretudo, comprar um escravo com vistas a libertá-lo. Redenção, portanto, fala de resgate, libertação.
 Ef 1.7 ; Cl 1.13,14; 1 Tm 2.5,6; Hb 9.11,12 e 1 Pe 1.18-20. Aprendemos com isto que:  
a)   Fomos resgatados/comprados pelo precioso sangue de Cristo e agora somos livres. 
b)  Jesus, ao oferecer-se para morrer em nosso lugar, livrou-nos das garras de Satanás.

3 - RECONCILIAÇÃO


É resultado da expiação; é o reatamento das relações entre partes litigante.
Do  Gr.Katallassõ, significa “mudar, trocar”(sobretudo), por conseguinte, acerca de pessoas. significa “ mudar de inimizade para amizade, reconciliar. 
Em 2 Co 5.18-20 lê-se: “Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo; e, em Rm 5.10,11 : “Fomos reconciliados pela morte de seu Filho”.
Aprendemos com isso que: O Senhor Jesus, com sua morte vicária, reconciliou-nos com Deus, de maneira clara, evidente e definitiva.


4 - PERDÃO


 Ao celebrar sua última ceia, o Senhor Jesus afirmou aos discípulos: "Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.  Ele afirmava que o seu sangue seria a base para o perdão. Ao bradar na cruz "Está consumado" (Jo 19:30), O Filho de Deus estava, portanto, resolvendo de uma vez por todas o problema do pecado. Is  43.25 “Dos teus pecados não me lembro mais”.

Em Rm 3.26,26 lemos: "Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus." 

O apóstolo Paulo ainda escrevendo, agora aos irmãos em Colossos, disse de Jesus: "Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados. Cl 1.14. Em Ef 1.7 afirma: Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça."
Jo 1.9 : “Se confessarmos os nossos pecados Ele é fiel e justo...


5 - REMOÇÃO DA MALDIÇÃO DA LEI 

·     Através da morte de Jesus, o escrito de pesava contra a humanidade foi rasgado.(Cl 2.14). Ele continha as exigências legais da lei do AT, que se opunha aos homens, por exigir o pagamento pelos pecados.

O apóstolo Paulo afirmou em Gl 3.10 "Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las". Mas, no versículo 13 conclui: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.


CONCLUSÃO 

Para experimentar os benefícios da cruz, é necessário o ser humano aproximar-se de Jesus humildemente, e com fé aceitar o sacrifício por ele realizado como sendo o único meio providenciado e aceito por Deus para ele ser salvo.

Finalmente, à pergunta aflita do carcereiro de Filipos, Paulo e Silas responderam: " Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. "  Atos 16.31

Jesus Cristo morreu por nossos pecados, mas ressucitou ao terceiro dia! Aleluia!!



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A MULHER E O ÁLCOOL

É com preocupação, que acompanhamos pela mídia, especialmente na TV e em horário nobre, a veiculação de comerciais de bebidas alcoólicas, especialmente de cervejas. De uma forma atrativa e saborosa, o produto é apresentado ao telespectador, sem a preocupação do fabricante em mostrar a triste realidade que o álcool esconde e que seu uso prolongado pode acarretar. Para eles a "propaganda é a alma do negócio". O importante é lucrar a qualquer custo, afinal, os fins justificam os meios. "Temos que ser a nº 1". "Vencer a concorrência", dizem.


Eles, no entanto, ignoram que, a médio e longo prazo, o usuário eventual de bebidas alcoólicas poderá se tornar um dependente do álcool, desencadeando processos degenerativos do cérebro (comprometimento da memória, da concentração e do raciocínio); da moral (O alcoólatra torna-se displicente e relaxado com o trabalho, com os familiares e consigo mesmo) e físico  (o álcool ataca diversos órgãos, entre eles o fígado, comprometendo a saúde e o vigor físico). 


   Os Acidentes de trânsito, atropelamentos causados por motoristas embriagados; violência doméstica contra a mulher e filhos; brigas, separações, divórcios e assassinatos são as principais consequências desse terrível mal que assola grande parte dos lares, não só no Brasil, mas ao redor do mundo.


De nada adianta os jargões "beba com moderação" ou ainda "se dirigir não beba e, se beber, não dirija.", nos segundo final de um comercial. É só pra "inglês ver", ou melhor: para "ignorante ver" . 


As autoridades deveriam tomar atitudes mais severas junto aos grandes fabricantes de bebidas (alcoólicas) e elevar as taxas de impostos, a fim de desestimular a produção e o investimento em marketing de seus produtos. Mas não acredito que o Governo o tenha interesse nisso, muito menos vontade política. Certamente há muito dinheiro entrando nos cofres públicos, do qual não deve cogitar abrir mão!  


  Outra medida radical, mas que amenizaria consideravelmente o problema, seria proibir a propaganda de bebidas na TV, como foi feito com o cigarro, anos atrás. É evidente que isso não impediria que as pessoas deixassem de consumir o produto, mas seria uma forma de não induzir, não estimular.
 
A mesma mídia que apresenta motoristas bêbados na direção do veículo, como responsáveis por mais de 50% dos acidentes com vítimas, incentiva-os a ingerí-la, por meio desse tipo de propaganda, desdee que seja "com moderação". Não parece paradoxal e um contra-senso? Não consigo entender isso!


Li a matéria publicada pela Gazeta do Povo (Blog do Viver Bem) de hoje, onde a psicóloga Ana Beatriz Pedriali Guimarães responde, com muita propriedade, a seis (6) questões cruciais, ligadas  à  mulher e sua relação com o álcool". 
Longe de polemizar sobre o assunto, de ser taxado como maxista e antifeminista, é fato que a mulher, embalada pelo movimento feminista ou, não compreendendo o real significado do discurso intelectual, filosófico e político, por eles apregoados, vem se deteriorando em áreas e aspectos só antes verificados entre o gênero masculino.


Lamentavelmente, em nome de uma "libertação dos padrões opressores baseados em normas de gênero"(Wikipédia), ela tem perdido o respeito próprio,se tornado escrava de seu próprio desejo de se igualar a homem. Escrava de si mesma.
Uma pena, porque Deus criou a mulher com propósitos bastante específicos, com os mesmos direitos do homem, apenas com uma estrutura física diferente. Porém, o ser humano buscou muitas invenções.


 Confira a matéria na íntegra:

"Quando a igreja deixou de ditar regras sobre todas as áreas do conhecimento, a medicina se desenvolveu mais e começou a notar que a dependência química e doenças mentais não se tratavam de uma questão religiosa, muito menos poderiam ser minimalizadas à falta de caráter. No começo do século XX, o alcoolismo foi percebido como uma patologia, caracterizada como síndrome. Mas, só após a Segunda Guerra Mundial a mulher passou a ser vista como personagem desse preocupante contexto.
As necessidades femininas frente a esse problema são diferentes das dos homens, por isso a importância de uma atenção direcionada a elas. No livro Um passado que vive – Transmissão familiar do alcoolismo feminino (editora Rosea Nigra), da psicóloga Ana Beatriz Pedriali Guimarães, a mulher e suas relações familiares são colocadas em evidência, mostrando ao público os pontos críticos em torno do tema, principalmente o vínculo existente entre mães, filhas e o alcoolismo. A pesquisa apresentada no livro recebeu premiação em 2009, pelo National Institute of Drug Abuse (NIDA-USA), no 11th Annual Meeting of International Society of Addiction Medicine (Calgary – Canadá). Segundo a autora, levantar essas questões é fundamental para a prevenção e um tratamento direcionado.
A seguir, uma entrevista com a psicóloga Ana Beatriz Pedriali Guimarães.




Quais os efeitos do álcool na mulher?
 
As questões biológicas entre homens e mulheres são bastante diferentes. As mulheres desenvolvem a doença rapidamente e ficam embriagadas com menos quantidade de bebida. O processo de metabolismo do álcool é mais lento que no homem, ficando mais tempo na circulação sanguínea. Complicações no ciclo menstrual, depressão e transtornos de humor também podem ser decorrentes do alcoolismo.

Como a mulher se relaciona com o alcoolismo?

Antigamente, existiam mulheres alcoolistas, mas de forma velada. Elas consumiam álcool de cozinha. Hoje é aceito que elas bebam em bares e restaurantes. Mesmo assim, quando elas têm um problema de alcoolismo tendem a esconder mais que os homens. Elas sentem vergonha perante a família e a sociedade, o que dificulta buscar tratamento. Com as mulheres, o tratamento em grupos femininos funciona melhor.
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Quando o álcool se torna uma opção?

A dependência química surge da desconstrução da estrutura psicológica (criada desde a infância, no ambiente familiar e escolar) de uma pessoa. Sendo assim, a questão sociocultural não define e não protege a pessoa de desenvolver uma dependência química, já que a desestrutura psicológica está ligada aos traumas e as violências vividas durante a vida. Esses fatores influenciam a autoestima da pessoa. Com a autoestima estável, eu consigo lidar com as adversidades do dia a dia. Já, se eu não tenho capacidade de lidar com os meus problemas, eu vou recorrer a opções fora de mim, como o uso do álcool.
Os modelos vividos influenciam na transmissão do alcoolismo entre as gerações. A mãe briga com o pai e vai beber. Tem uma desavença com a avó, bebe. A geração (da filha) aprende que quando se tem um problema, o álcool é a melhor maneira de lidar com isso, justamente porque não aprendeu diferente.

Essas mulheres vislumbram outras hipóteses de vida?

Elas nem chegam a cogitar outros pensamentos. Por exemplo, na história dessas mulheres o divórcio é algo recorrente. Quando eu perguntava a elas porque não se casavam de novo, elas me diziam que não queriam mais apanhar. Eu falava: “E porque você não escolhe um homem que não te bata?” Elas me respondiam: “Ah! Até parece que isso existe!” Ou seja, elas não acreditam que existam homens fiéis e que as respeitem.

Como prevenir as gerações futuras?
 
A prevenção se dá com a terapia e aprendendo que a vida é feita de escolhas. A tendência é basear as decisões nos modelos conhecidos de vida, mas essas mulheres podem escolher estilos de pessoas diferentes para se relacionar e encontrar outras formas de lidar com os problemas do dia a dia que não seja bebendo - ela pode falar com alguém ou extravasar fazendo um exercício. Como elas estarão agindo diferente, as filhas delas terão modelos diferentes e essa é a ideia da prevenção entre as gerações futuras.

O que mais a impressionou durante a pesquisa sobre essas mulheres?

O tipo de família do qual elas fazem parte. Pensávamos que elas possuíam uma família desligada, sem elos de afeto. É justamente o contrário. Elas vivem no tipo de família emaranhada. Famílias com vínculos extremamente próximos, o que também é patológico. O brasileiro tem mania de achar que a família emaranhada é uma família feliz, mas nessa estrutura familiar você não tem espaço para pensar com a sua própria cabeça. Os filhos não conseguem crescer. Eles têm sempre que agradar aos pais - sempre tão amorosos, cuidadores e protetores. Então, quando os filhos querem algo diferente do que os pais esperam, os filhos se sentem culpados. Para lidar com essa culpa, o álcool é considerado uma saída.




 


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A ORAÇÃO EFICAZ

"Suba à tua presença a minha oração, como incenso, e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina."  Salmos 141.2.

  
O Salmista Davi anelava que sua oração, tal qual incenso, chegasse ao Trono da graça em cheiro suave. Considerava a oração um sacrifício, mas algo que fazia espontanea e frequentemente,e sempre com muito prazer.

Quando falamos de oração, falamos de nosso relacionamento, de nossa intimidade com Deus.Mais que isto: falamos da sobrevivência do "homem interior". Se deixamos de orar, nosso alma torna-se sequiosa e, consequentemente, afastamo-nos gradativamente de nosso Criador.


  “Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e meteu o seu rosto entre os seus joelhos. E disse ao seu moço: Sobe agora e olha para a banda do mar. E subiu, e olhou, e disse: Não há nada. Então, disse ele: Torna lá sete vezes. E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então, disse ele: Sobe e dize a Acabe: Aparelha o teu carro e desce, para que a chuva te não apanhe. E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva; e Acabe subiu ao carro e foi para Jezreel”. 1Rs 18.42b-45
 
A oração é uma comunicação multifacetada entre os crentes e o Senhor. Além de palavras como “oração” e “orar”, essa atividade é descrita como invocar a Deus (Sl 17.6). Invocar o nome do Senhor (Gn 4.26), clamar ao Senhor (Sl3.4), levantar nossa alma ao Senhor (Sl 25.1), buscar ao Senhor (Is 55.6), aproximar-se do trono da graça com confiança (Hb 4.16) e chegar perto de Deus (Hb 10.22).

MOTIVOS PARA A ORAÇÃO

A Bíblia apresenta motivos claros para o povo de Deus orar. 

1) Antes de tudo, Deus ordena que o crente ore. O mandamento para orarmos vem através dos salmistas (1Cr 16.11; Sl 105.4), dos profetas (Is 55.6; Am 5.4,6), dos apóstolos (Ef 6.17,18; Cl 4.2; 1Ts 5.17) e do próprio Senhor Jesus (Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24). Deus aspira a comunhão conosco; mediante a oração, mantemos o nosso relacionamento com Ele.

2) A oração é o elo de ligação que carecemos para recebermos as bênçãos de Deus, o seu poder e o cumprimento das suas promessas. Numerosas passagens bíblicas ilustram esse princípio. Jesus, por exemplo, prometeu aos seus seguidores que receberiam o Espírito Santo se perseverassem em pedir, buscar e bater à porta do seu Pai celestial (Lc 11.5-13). Por isso, depois da ascensão de Jesus, seus seguidores reunidos permaneceram em constante oração no cenáculo (At 1.14) até o Espírito Santo ser derramado com poder (At 1.8) no dia de Pentecostes (At 2.1-4). Quando os apóstolos se reuniram após serem libertos da prisão pelas autoridades judaicas, oraram fervorosamente para o Espírito Santo lhes conceder ousadia e autoridade divina para falarem a palavra dEle. “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (At 4.31). O apóstolo Paulo freqüentemente pedia oração em seu próprio favor, sabendo que a sua obra não prosperaria se os crentes não orassem por ele (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18, 20; Fp 1.19; Cl 4.3,4). Tiago declara inequivocamente que o crente pode receber a cura física em resposta à “oração da fé” (Tg 5.14,15).

3) Deus, no seu plano de salvação da humanidade, estabeleceu que os crentes sejam seus cooperadores no processo da redenção. Em certo sentido, Deus se limita às orações santas, de fé e incessantes do seu povo. Muitas coisas não serão realizadas no reino de Deus se não houver oração intercessória dos crentes (ver Êx 33.11). Por exemplo: Deus quer enviar obreiros para evangelizar. Cristo ensina que tal obra não será levada a efeito dentro da plenitude do propósito de Deus sem as orações do seu povo: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara” (Mt 9.38). Noutras palavras, o poder de Deus para cumprir muitos dos seus propósitos é liberado somente através das orações contritas do seu povo em favor do seu reino. Se não orarmos, poderemos até mesmo estorvar a execução do propósito divino da redenção, tanto para nós mesmos, como indivíduos, quanto para a igreja coletivamente.

Requisitos da oração efizaz

Nossa oração para ser eficaz precisa satisfazer certos requisitos.

1) Nossas orações não serão atendidas se não tivermos fé genuína, verdadeira. Jesus declarou abertamente: “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis” (Mc 11.24). Ao pai de um menino endemoninhado, Ele falou assim: “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23). O autor de Hebreus admoesta-nos assim: “Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé” (Hb 10.22), e Tiago encoraja-nos a pedir com fé, não duvidando (Tg 1.6; cf. 5.15).

2) Além disso, a oração deve ser feita em nome de Jesus. O próprio Jesus expressou esse princípio ao dizer: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.13,14). Nossas orações devem ser feitas em harmonia com a pessoa, caráter e vontade de nosso Senhor (ver Jo 14.13).

3) A oração só poderá ser eficaz se feita segundo a perfeita vontade de Deus. “E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1Jo 5.14). Uma das petições da oração modelo de Jesus, o Pai Nosso, confirma esse fato: “Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mt 6.10; Lc 11.2; note a oração do próprio Jesus no Getsêmani, Mt 26.42). Em muitos casos, sabemos qual é a vontade de Deus, porque Ele no-la revelou na Bíblia. Podemos ter certeza que será eficaz toda oração realmente baseada nas promessas de Deus constantes da sua Palavra. Elias tinha certeza de que o Deus de Israel atenderia a sua oração por meio do
fogo e, posteriormente, da chuva, porque recebera a palavra profética do Senhor (18.1) e estava plenamente seguro de que nenhum deus pagão era maior do que o Senhor Deus de Israel, nem mais poderoso (18.21-24).

4) Não somente devemos orar segundo a vontade de Deus, mas também devemos estar dentro da vontade de Deus, para que Ele nos ouça e atenda. Deus nos dará as coisas que pedimos, somente se buscarmos em primeiro lugar o seu reino e sua justiça (ver Mt 6.33). O apóstolo João declara que “qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista” (1Jo 3.22). Obedecer aos mandamentos de Deus, amá-lo e agradá-lo são condições prévias indispensáveis para termos resposta às orações. Tiago ao escrever que a oração do justo é eficaz, refere-se tanto à pessoa que foi justificada pela fé em Cristo, quanto à pessoa que está a viver uma vida reta, obediente e temente a Deus — tal qual o profeta Elias (Tg 5.16-18; Sl 34.13,14). O AT acentua este mesmo ensino. Deus tornou claro que as orações de Moisés pelos israelitas eram eficazes por causa do seu relacionamento obediente com o Senhor e da sua lealdade a Ele (ver Êx 33.17). Por outro lado, o salmista declara que se abrigarmos o pecado em nossa vida, o Senhor não atenderá as nossas orações (Sl 66.18; ver Tg 4.5 nota). Eis a razão principal por que o Senhor não atendia as orações dos israelitas idólatras e ímpios (Is 1.15). Mas se o povo de Deus arrepender-se e voltar-se dos seus caminhos ímpios, o Senhor promete voltar a atendê-lo, perdoar seus pecados e sarar a sua terra (2Cr 7.14; cf. 6.36-39; Lc 18.14). Note que a oração do sumo sacerdote pelo perdão dos pecados dos israelitas no Dia da Expiação não seria atendida se antes o seu próprio estado pecaminoso não fosse purificado (ver Êx 26.33).

5) Finalmente, para uma oração eficaz, precisamos ser perseverantes. É essa a lição principal da parábola da viúva importuna (Lc 18.1-7; ver 18.1). A instrução de Jesus: “Pedi... buscai... batei”, ensina a perseverança na oração (ver Mt 7.7,8). O apóstolo Paulo também nos exorta à perseverança na oração (Cl 4.2 nota; 1Ts 5.17). Os santos do AT também reconheciam esse princípio. Por exemplo, foi somente enquanto Moisés perseverava em oração com suas mãos erguidas a Deus, que os israelitas venciam na batalha contra os amalequitas (ver Êx 17.11). Depois de Elias receber a palavra profética de que ia chover, ele continuou em oração até a chuva começar a cair (Ex 18.41-45). Numa ocasião anterior, esse grande profeta orou com insistência e fervor, para Deus devolver a vida ao filho morto da viúva de Sarepta, até que sua oração foi atendida (Ex 17.17-23).

PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA ORAÇÃO EFICAZ.

1) Quais são os princípios da oração eficaz?

a) Para orarmos com eficácia, devemos louvar e adorar a Deus com sinceridade (Sl 150; At 2.47; Rm 15.11).
b) Intimamente ligada ao louvor, e de igual importância, vem a ação de graças a Deus (Sl 100.4; Mt 11.25,26; Fp 4.6).
c) A confissão sincera de pecados conhecidos é vital à oração da fé (Tg 5.15,16; Sl 51; Lc 18.13; 1Jo 1.9).
d) Deus também nos ensina a pedir de acordo com as nossas necessidades, segundo está escrito em Tiago: deixamos de receber as coisas de que precisamos, ou porque não pedimos, ou porque pedimos com motivos injustos (Tg 4.2,3; Sl 27.7-12; Mt 7.7-11; Fp 4.6).
e) Devemos orar de coração pelos outros, especialmente oração intercessória (Nm 14.13-19; Sl 122.6-9; Lc 22.31,32; 23.34).

2) Como devemos orar?

Jesus acentua a sinceridade do nosso coração, pois não somos atendidos na oração simplesmente pelo nosso falar de modo vazio (Mt 6.7). Podemos orar em silêncio (1Sm 1.13) ou em voz alta (Ne 9.4; Ez 11.13). Podemos orar com nossas próprias palavras, ou usando palavras diretas das Escrituras. Podemos orar com a nossa mente, ou podemos orar através do Espírito (i.e., em línguas, 1Co 14.14-18). Podemos até mesmo orar através de gemidos, i.e., sem usar qualquer palavra humana (Rm 8.26), sabendo que o Espírito levará a Deus esses pedidos inaudíveis. Ainda outro método de orar é cantar ao Senhor (Sl 92.1,2; Ef 5.19,20; Cl 3.16). A oração profunda ao Senhor será, às vezes, acompanhada de jejum (Ed 8.21; Ne 1.4; Dn 9.3,4; Lc 2.37; At 14.23; ver Mt 6.16).

3) Qual a posição apropriada, do corpo, na oração?

A Bíblia menciona pessoas orando em pé (8.22; Ne 9.4,5), sentadas (1Cr 17.16; Lc 10.13), ajoelhadas (Ed 9.5; Dn 6.10; At 20.36), acamadas (Sl 63.6), curvadas até o chão (Êx 34.8; Sl 95.6), prostradas no chão (2Sm 12.16; Mt 26.39) e de mãos levantadas aos céus (Sl 28.2; Is 1.15; 1Tm 2.8).

EXEMPLOS DE ORAÇÃO EFICAZ.

A Bíblia está cheia de exemplos de orações que foram poderosas e eficazes.

1) Moisés fez numerosas orações intercessórias às quais Deus atendeu, mesmo depois de Ele dizer a Moisés que ia proceder de outra maneira.

2) Sansão, arrependido, orou pedindo uma última oportunidade de cumprir sua missão máxima de derrotar os filisteus; Deus atendeu essa oração ao lhe dar forças suficientes para derrubar as colunas do prédio onde os inimigos estavam exaltando o poder dos seus deuses (Jz 16.21-30).

3) Deus respondeu às orações de Elias em pelo menos quatro grandes ocasiões; em todas elas redundaram em glória ao Deus de Israel (17-18; Tg 5.17,18).

4) O rei Ezequias adoeceu e Isaías lhe declarou que morreria (2Rs 20.1; Is 38.1). Ezequias, reconhecendo que sua vida e obra estavam incompletas, virou o rosto para a parede e orou intensamente a Deus para que prolongasse sua vida. Deus mandou Isaías retornar a Ezequias para garantir a cura e mais quinze anos de vida (2Rs 20.2-6; Is 38.2-6).

5) Não há dúvida de que Daniel orou ao Senhor na cova dos leões, pedindo para não ser devorado por eles, e Deus atendeu o seu pedido (Dn 6.10,16-22).

6) Os cristãos primitivos oraram incessantemente a Deus pela libertação de Pedro da prisão, e Deus enviou um anjo para libertá-lo (At 12.3-11; cf. 12.5 nota). Tais exemplos devem fortalecer a nossa fé e encher-nos de disposição para orarmos de modo eficaz, segundo os princípios delineados na Bíblia.