domingo, 9 de dezembro de 2012

AS SEMENTES E A VIDA



  




Hoje acordei pensando em, como a vida pode ser fácil ou difícil de se viver, dependendo das escolhas que fazemos e das sementes que lançamos ao longo da caminhada. Mas, independente de qualquer coisa que se pense ou se fale, é fato que precisamos envidar esforços para vivê-la da melhor forma possível, afinal, “a vida é passageira”, diz o adágio popular. Viver a vida é, portanto, uma luta diária, que exige cuidados com o ser integral, corpo, a alma e o espírito.

   Na vida, os resultados obtidos são sempre fruto daquilo que semeamos. Não há como escapar dessa lei natural: a da “semeadura”. Muitas vezes, ainda que de modo inconsciente, semeamos pequenas sementes, e quando menos esperamos, elas começam a brotar e a crescer. O curioso, no entanto, é que a colheita é sempre muitas vezes maior do que as sementes que lançamos ao solo. Diante dos resultados de nossa semeadura, ficamos confusos e sem saber o que fazer, para consertar o estrago. Nesse momento, as coisas tendem a sair do controle. A solução, então, é esperar que a colheita acabe, para que, após nova preparação do solo, outra semente seja lançada em seu lugar. E assim, o ciclo da vida prossegue. Sabemos que um dia vai terminar, só não sabemos quando. Até lá, teremos de arcar com o ônus da semente que semeamos no passado.

  Há somente dois tipos de semente: aquelas pertencentes ao bornal de Deus e aquelas do bornal de Satanás. O ser humano, criado com capacidade para distinguir o certo do errado, o bem do mal, é quem faz sua opção por um deles. Dependendo do que escolher, a futura colheita poderá ser satisfatória ou não, harmônica ou desastrosa.

Dificilmente reconhecemos que uma situação presente é, na maioria das vezes, fruto de decisões tomadas no passado, no calor do momento, das discussões e dos desentendimentos. Tampouco admitimos que alguém nos diga que nos equivocamos nas escolhas feitas, que semeamos sementes ruins, tiradas do bornal do mal. 

   Mas o fato é que as fizemos, e as evidências comprovam isso. Quanto mais fechamos os olhos para a realidade, mais tempo demoramos para sair dela. O fato de uma pessoa ignorar a lei da gravidade não a impede de espatifar-se no chão, caso resolva lançar-se do décimo andar de um edifício. Estamos semeando a todo instante, quer por palavras, ações ou atitudes. 

Portanto, devemos prestar bastante atenção ao que dizemos, fazemos e à forma como agimos, conosco mesmos e com nosso semelhante, pois, tanto palavras, como ações e atitudes são sementes que lançamos a todo instante. Palavras negativas e de maldição, por exemplo, produzirão efeitos desastrosos no futuro, assim como ações impensadas ou mesmo, atitudes mesquinhas e más. A vida precisa ser vivida de modo inteligente e sábio e isso implica em boas escolha e decisões acertadas, tomadas após profunda reflexão.

É coerente pensar que a vida nem é justa nem injusta com quer que seja, mas são as pessoas que escolhem vivê-la de modo a atrair sobre si mesmas coisas negativas ou não. Não adianta reclamar da vida! Isso em nada irá melhorá-la! É preciso rever o tipo de semente que estamos semeando e eliminar a colheita ruim, substituindo-a por uma de melhor tipo. O processo pode demorar um tempo, mas certamente se efetivará. O importante é dar o primeiro passo.

Todas as vezes que a vida nos “aperta”, voltamos o pensamento ao passado, para as razões que supostamente originaram tal desconforto. Geralmente culpamos pessoas ou situações por nossa incapacidade de administrar os próprios conflitos. Mas, no fundo sabemos onde e porque erramos, porém, não temos a humildade necessária para reconhecer isso e mudar.

As turbulências porque passamos também têm o seu lado didático, porque sempre podemos tirar lições práticas e aprender com as adversidades. Só não podemos parar diante dos obstáculos, como se,  superá-los, fosse uma missão impossível! Não! Não é! A vida é preciosa e única. Não teremos outra para viver. Valorizá-la é fundamental, e vivê-la em toda sua plenitude é um desafio  um dever de todos nós.

Finalmente, viver a vida é viver a realidade e não a ficção, apresentada através das novelas globais e filmes hollywoodianos. dependendo da  semente lançada, colheremos o bem ou o mal; coisas boas ou ruins. Lancemos as sementes do bornal do bem! A escolha é sua! A VIDA, também! E a vida é para ser vivida!









                                "É proibida a reprodução total ou parcial sem a autorização por escrita do autor"

sexta-feira, 13 de julho de 2012

POSSO TE BEIJAR ?






Há quanto tempo não a vejo sorrir...
Há quanto tempo não a ouço cantar...
Aquele brilho em teu olhar se apagou.
Sua voz meiga e suave se calou....
só o silêncio ficou, nada mais.

O que houve, o que te deixou desse jeito?
É!...a vida é mesmo assim, ora sorrimos
ora choramos, mas, desistir
não é a melhor decisão a tomar.

É preciso lutar, perseverar,
insistir um pouco, pois não há vitória sem luta,
nem recebem troféus os derrotados.
Apenas os vencedores são lembrados,
somente os vencedores são coroados.

Sabe, já faz tempo que disse algo, mas
nunca é demais relelembrar,
a pergunta que um dia se tornou
o símbolo de nossa união: Posso te beijar?


Você achou estranho e me chamou de bobo,
mas gostou, que eu sei...
Jamais esquecerei como tudo começou,
o quanto aquele beijo despertou em mim
os sentimentos mais primitivos, que ainda
hoje causam palpitação toda a vez que toco em você.

Espero vê-la sorrir como antes,
Ouví-la cantar, ver seus olhos novamente brilhar.
Pois o silêncio não combina com sei jeito de ser,
Não combina com o nosso jeito de AMAR.



Autor: Wanderlei D.S.Lopes

Todos os direitos reservados


"É proibida a reprodução por qualquer meio sem autorização por escrito do autor"




quinta-feira, 5 de julho de 2012

PREVENIR É MELHOR DO QUE REMEDIAR








Erro comum é acreditar que só o que a gente põe no papel fica registrado e disponível para o futuro. Nada disso. O que se escreve na rede mundial, a internet, não apenas fica registrado como se propaga com a rapidez de um clique. Caiu na rede, lascou-se!
Aquele palavrão que você postou no facebook foi compartilhado cem vezes. A bobagem escrita no twitter foi retuitada. Você ofendeu alguém no seu blog? Às vezes, já se desculpou e foi perdoado pelo ofendido. Mas a injúria permanece incrustada nos subterrâneos da rede.

Sabendo procurar, até leite de galinha a gente localiza na internet. Então imagine como é fácil alguém encontrar comentários dos quais nos arrependemos. Foram postados sem reflexão. Como evitar isso? Cláusula pétrea: releia sempre o que você redige.

De forma alguma esse cuidado deve ser confundido com uma atitude policialesca ou castradora. O objetivo não é travar a expressão das nossas opiniões, mas sim qualificá-las. Pois no mar sem fim que a rede mundial se tornou, o peixe de ouro é a relevância.

Realmente não importa se você escreve sobre aviação, literatura, culinária, apicultura, corte e costura, sexo dos anjos, cinema, política, cervejas. Há algumas dicas-baliza para tornar o seu conteúdo relevante.

Esqueça o copie-cole. Essa má prática fará você ficar igual a um milhão de outros. Não abrace temas só porque estão na moda. Alguém já disse: "O problema da moda é que ela nasce para deixar de ser moda". Ponha fé no seu ponto de vista, mesmo que ele seja um patinho feio.


Lembre-se de checar os dados. Não saia por aí escrevendo que a capital da Turquia é Istambul. Negativo. É Ancara! Nem invente que John Lennon trocou e-mails com Yoko Ono. O músico foi assassinado em 1980, antes da difusão da internet.

Use e abuse da sinceridade. Escreva sobre assuntos ou sentimentos nos quais acredita. Ponha 50% de paixão e 50% de razão nos seus argumentos. Todo escrevinhador quer flechar o coração do leitor. A questão é que os leitores sabem quando leem algo falso ou forçado. Portanto não os subestime.

Saia da gaveta. Marque presença. Participe. Opine. Dialogue. Mas faça tudo com responsabilidade. Afinal o que a maioria quer, com fervor, é uma internet rápida, abrangente, democrática, diversa e qualificada.

 * iPhonografia: Régine Ferrandis, de Paris.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/blogs/mente-aberta/escreveu-leia-novo-115326426.html


sábado, 30 de junho de 2012

EVANGÉLICOS JÁ SOMAM 42,3 MILHÕES NO BRASIL


População evangélica passa de 15,4% para 22,2% em 10 anos e alcança 42,3 milhões de fiéis em 2010


 Dados do Censo Demográfico 2010, divulgados nesta sexta-feira (29), mostram que a população evangélica no Brasil passou de 15,4% da população brasileira para 22,2%, o que dá um crescimento de 6,8 pontos percentuais nos últimos dez anos, e atualmente representa 42,3 milhões de pessoas --sendo esta a segunda religião com o maior número de adeptos no país.
A pesquisa também indica aumento da população espírita, que hoje é de 3,8 milhões, e das pessoas que se declararam sem religião (aproximadamente 15 milhões).
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o aumento no número de evangélicos é proporcional ao crescente declínio da religião católica, que perdeu 9,4% de fiéis em relação ao Censo de 1991.

Ainda assim, o catolicismo é predominante no país: são mais de 123 milhões de pessoas (64,6% da população brasileira; até 2000 eram 73,6%). O Brasil é considerado o maior país do mundo em números de católicos nominais.

Até o início da década de 90, os evangélicos representavam apenas 9% do contingente populacional, dos quais a maioria de origem pentecostal. Com a expansão das igrejas evangélicas pelo país e a veiculação de programas religiosos nas emissoras de televisão, tal índice subiu 44,16%.


A maior concentração de evangélicos foi registrada em Rondônia (33,8%), e a menor no Piauí (9,7%). A pesquisa mostra ainda que 60% são de origem pentecostal, 18,5%, evangélicos de missão e 21,8 %, evangélicos não determinados. Os religiosos consideram que o Brasil possui a maior concentração mundial de evangélicos de origem pentecostal.
Já em relação aos evangélicos em geral --o que inclui o protestantismo--, o primeiro lugar do ranking é ocupado pelos Estados Unidos, onde mais da metade da população é adepta da religião (mais de 155 milhões de pessoas

Espíritas e pessoas sem religião

Os espíritas, por sua vez, que passaram de 1,3% da população, em 2000, para 2%, em 2010 --um aumento de cerca de 1,5 milhão de pessoas. O  aumento mais expressivo foi observado na região Sudeste, cuja proporção passou de 2% para 3,1% nos últimos dez anos.
Segundo os dados do IBGE, o Rio de Janeiro é o Estado com o maior índice de pessoas que se declararam espíritas, com 4%, seguido de São Paulo (3,3%), Minas Gerais (2,1%) e Espírito Santo (1%).
O Censo 2010 também registrou aumento entre a população que se declarou sem religião. Em 2000 eram quase 12,5 milhões (7,3%), ultrapassando os 15 milhões em 2010 (8,0%). Os adeptos da umbanda (407 mil) e do candomblé (167 mil) mantiveram-se em 0,3% em 2010.

Declínio do catolicismo

Embora o perfil religioso da população brasileira mantenha, em 2010, a histórica maioria católica, esta religião vem perdendo adeptos desde o primeiro Censo, realizado em 1872.
Em aproximadamente um século, a proporção de católicos na população brasileira variou 7,9 pontos percentuais, reduzindo de 99,7%, em 1872, para 91,8% em 1970. Desde então, os dados censitários do IBGE mostram que a religião passa por uma fase de declínio: nos últimos dez anos, os católicos passaram de 73,6% para 64,6%.
Esta redução no percentual de católicos ocorreu em todas as regiões, mantendo-se mais elevada no Nordeste (de 79,9% para 72,2% entre 2000 e 2010) e no Sul (de 77,4% para 70,1%). A maior redução ocorreu no Norte, de 71,3% para 60,6%, ao passo que os evangélicos, nessa região, aumentaram sua representatividade de 19,8% para 28,5%.
O menor percentual de católicos foi encontrado no Estado do Rio de Janeiro: 45,8% em 2010. O maior percentual pertence ao Piauí, com 85,1%.

Religião no Brasil

·         123 milhões de católicos

·         42,3 milhõesde evangélicos

·         15 milhões sem religião 

·         3,8 milhões de espíritas

·         407 mil umbandistas

·         167 mil adeptos do candomblé 





Fonte: Hanrrikson de Andrade Do UOL, no Rio   29/06/201210h00






segunda-feira, 25 de junho de 2012

ILUSÃO OU REALIDADE?





 "MILAGROSO!..." "Revolucionário!..." "O maior de todos!" Somos inundados por uma enchente de reinvidicações extravagantes enquanto ficamos mudando os canais da televisão ou folheando as páginas de uma revista. As mensagens saltam aos nossos olhos.

   Os produtos garantem que são novos, melhorados, fantásticos, e capazes de mudar a nossa vida. Por apenas alguns reais podemos ter "roupas mais limpas", "dentes mais brancos", "cabelos glamurosos", e "comida mais gostosa". Automóveis, perfumes, bebidas dietéticas e antissépticos bucais garantem trazer felicidade, amigos e a boa vida; e é impossível imaginar todas as promessas que os políticos fazem antes de uma eleição. Mas falar é fácil e, frequentemente, logo percebemos que tais promessas eram vazias, bem distantes da verdade.

   "Jesus é a resposta!..." "Creia em Deus!..." "Venha comigo à igreja!" Muitos cristãos também fazem grandes reinvidicações, mas são frequentemente culpados de menosprezá-las por meio de suas atitudes. Professando confiar em Deus e ser seu povo, agarram-se firmemente ao mundo e aos seus valores. Possuindo todas as respostas certas, contradizem o evangelho através de seu modo de viver.

   Tiago confronta este conflito. Não é suficiente falar da fé cristã, ele diz; devemos vivê-la. "Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?" ARA (2.14). A fé genuína inevitavelmente produzirá boas obras.

   A prova da realidade da nossa fé é uma vida transformada. Quando alguém reivindica ter fé, o que ele ou ela podem ter é um consentimento intelectual - uma concordância com um conjunto de ensinos cristãos - o que como tal seria uma fé incompleta. A verdadeira fé transforma nossa conduta como também nossa maneira de pensar. 
Se as nossas vidas permanecerem inalteradas, estaremos demonstrando que não cremos verdadeiramente nas verdades em que reivindicamos crer.

Conclusão: Há uma grande diferença entre o que "dizemos" e o que "fazemos", e via de regra, nossos atos sempre falam mais alto que nossos discursos.  Tiago recomenda: "Falai de tal maneira e de tal maneira procedei, como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade."(Tg 2.12). 

  E como afirmou o apóstolo Paulo [...] "para que vos torneis  irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo [...]. (Fp 2.15 ARA)

Um abraço!



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

MUITO DINHEIRO NO BOLSO....



     "Ouçam, agora, vocês ricos! Chorem e lamentem-se, tendo em vista a desgraça que lhes sobrevirá." Tg 5.1  (NVI)


   É comum ouvirmos histórias de desvio de dinheiro público, roubo de verba de empresas privadas, ricos fazendeiros que acumulam riquezas explorando trabalho escravo e empresas milionárias com empregados miseráveis. Podemos até achar que o dinheiro só cai em mãos erradas. Mas o dinheiro corrompe o coração com muita facilidade. O amor dedicado a ele destrói vidas.

   Quando o dinheiro se torna o "deus" de alguém, não há justiça em seus atos. Ele deseja ter sempre mais e mais riquezas. O dinheiro passa a ficar acumulado, sem servir para ajudar outras pessoas. Serve apenas para alimentar a ganância do seu possuidor.

   Tiago proclama a insignificância das riquezas, não dos ricos. Dinheiro não é o problema. É o amor ao dinheiro que leva ao mal (1 Tm 6.10) e faz com que algumas pessoas oprimam as outras a fim de conseguir mais riquezas. O apóstolo ainda afirma que esse dinheiro chega a enferrujar e a "sua ferrugem há de se por como testemunho contra vós mesmos e há de devorar, como fogo, as vossas carnes"(Tg 5.3). O próprio dinheiro trará desgraça sobre aquele que o adora.  Quem enriquece através de injustiças pode até ficar impune aqui na terra, mas receberá a condenação eterna de Deus.

   Apesar da opressiva evidência contrária, a maioria das pessoas ainda acredita que o dinheiro traz felicidade. As pessoas ricas que almejam uma riqueza ainda maior podem estar aprisionadas a um círculo vicioso que somente termina em ruína e perdição. Mas como manter-se afastado do amor ao dinheiro? O apóstolo Paulo nos dá algumas diretrizes:
1) Entenda que um dia todas as riquezas terão fim (  Tm 6.7,17);
2) Fique satisfeito com aquilo que possui (6.8);
3) Controle o que você está disposto a fazer para conseguir mais dinheiro ( 6.9,10);
4) Ame mais as pessoas do que o dinheiro (6.11);
5) Ame mais a obra de Deus do que o dinheiro (6.11);
6) Partilhe livremente o que você possui com outras pessoas (6.18);

   É fundamental sempre distinguir entre necessidades e desejos. Mesmo tendo tudo o que precisamos para viver, podemos nos tornar ansiosos e descontentes apenas por querermos alguma outra coisa. Jesus libertou Zaqueu da prisão do dinheiro. Zaqueu devolveu o que havia roubado e passou a distribuir suas riquezas entre os necessitados (Lc 19.1-10). Ele foi liberto por Jesus a tempo de encontrar a graça e a salvação.

   Se sua vida gira em torno do dinheiro, se o seu coração está preso e você praticou injustiças, procure libertação. Restitua a quem você prejudicou, distribua o que possui, use os seus bens para a glória de Deus. Entregue o seu coração a Jesus e deixe que ele transforme a sua vida.