...pessoas, tratadas como qualquer objeto inanimado, códigos e números, que entram e saem de repartições e ambientes de trabalho sem serem percebidas, consideradas, reconhecidas, valorizadas; pessoas de caráter, de personalidade forte, discriminada pela cor da pele, religião ou pelo uniforme, julgadas pelo que possuem, e não por aquilo que são. São colaboradores, tratados como meros empregados da iniciativa privada.
...injustiças, escândalos, corrupção em todas as esferas da sociedade;
violência no campo e na cidade; corrupção na política, no governo e, quem
diria, até na Igreja de Cristo, considerada “coluna e firmeza da verdade”. São
as instituições, sucumbindo à tentação do ganho fácil, do dinheiro não declarado, valendo-se da ausência
de fiscalização e da consequente impunidade.
...o descaso das autoridades, a discriminação
aos pobres, deficientes, negros, crianças, mulheres e homossexuais, tratados com indiferença e desprezo. É a sociedade pós-moderna, com sua
filosofia narcisista, relativista, egoísta, hedonista e ateísta.
...o empenho insano, de o ser humano viver como se Deus não
existisse; como se não houvesse amanhã; como se uma prestação de contas
jamais fosse ocorrer.
...a insensibilidade, a hipocrisia e a
mentira entre as pessoas, famílias, empresários, colegas de trabalho, líderes
políticos e religiosos.
...um mundo onde o ser humano assemelha-se a
um bicho, a um irracional, que tira a vida do semelhante por um objeto,
por uma ninharia, por simples prazer! Mata-se por não se ter algo de valor para entregar ao
meliante. É a banalização da vida.
...os valores sendo invertidos: não existe o certo, não existe o errado. Não há conceitos, nem valores. Não
há o que possa ser defendido. Nenhum discurso deve ser feito, ao mesmo tempo
qualquer discurso é válido. Nada é verdadeiro, assim como cada pessoa pode ter
a sua verdade. Não existem valores que possam ser dados como valores
verdadeiramente sociais, o que existe são valores individuais, defendidos por
cada pessoa. Tudo é possível, mesmo àquele que não crê, porque não há no que se
crer. É o relativismo imperando na sua pior forma.
...os marcos sendo
removidos, tabus quebrados e a permissividade dominando as pessoas. O resultado
não poderia ser outro: violência juvenil, aumento do consumo de drogas, crimes
hediondos cometidos por jovens de classe média alta, estupros, sequestros, etc.
...a superficialidade
dos relacionamentos humanos, especialmente na família. Homens e mulheres que entram
e saem do casamento sem nunca terem de fato, entradonele. Abandonam filhos, deixam tudo
para trás, a fim de viverem sua vida louca e egoísta. É a desvalorização da
Família.
...a ingratidão e a insensatez
dos filhos, que desprezam os pais, preferindo seguir conselhos de estranhos, desprovidos de
qualquer valor ético e moral. As consequências são inevitáveis: desperdiçam a melhor fase de suas vidas e vivem menos.
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